20 de julho de 2013
É o tempo que eu tenho para tentar me recuperar, não, não estou para morrer, na verdade só estou doente. Preciso de livros, exercícios, boa alimentação e auto confiança para me curar. Isso porque o tempo de um ano e um mês, foi capaz de me machucar por completo de me abalar de um jeito totalmente diferente e angustiante. Porém, eu acho que tenho chances sim de me recuperar, porque penso que quando eu menos esperar esses meses terão passado, ou não, e talvez demore uma eternidade e eu não suporte tudo isso. Eu só sei que vou vagando devagar, andar no meu tempo que passa de vez em vento, quero inventar o meu fim, porque tentei criar um você para mim e digamos que não deu certo, fui atingida. Serei minha própria clinica de reabilitação, quero parar de sonhar com a gente e no lugar virem flores no jardim. Não vou deixar que o medo me apague. Faz tanto tempo que não toco no meu violão, que não deito o corpo tranquilo numa tarde, ou vejo um filme, o tempo não cansa e isso me inspira. Pode se considerar carta fora do baralho, o coringa provavelmente, porque eu não vou ser mais uma na sua lista. Eu, você e todo mundo sabe que nem sempre me sentirei bem, e tão resolvida assim durante os milhares de segundos que virão, mas do que importa? Eu tenho esse espaço para escrever e tentar jogar tudo nessas linhas em branco. E tô escondida, você não tem a menor chance de me encontrar, se é que procura, mas dessa vez acabo, desista.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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