28 de junho de 2013


Se tem uma coisa que você me ensinou e deu certo, foi ser alguem com um nariz mais empinado. Eu nunca entendia o por que de tanta gente ter atrito contigo, mas agora eu sei, seu orgulho nesse caso faz sentindo. E passou isso para mim da melhor forma possível, foi ruim sim, mas treinamentos são assim mesmo, duros. E eu aguentei até aprender a lição que você queria tanto me passar, pois é, estou agradecendo viu!? Agora tudo é diferente, e é por sua causa. Antes eu era muito ingênua, desculpava demais as pessoas, achava que tudo era cor de rosa e foi tu que me ensinou como as coisas funcionam, inclusive num relacionamento. Não se preocupe que eu não cometerei os mesmos erros novamente, muitas vezes eu pensei em desistir, mas você não deixava e estava sempre la do meu lado fazendo toda aquela tortura psicológica esperando que minha ficha de idiota caísse, pois é, caiu.
25 de junho de 2013


Acabei de ler o primeiro texto que foi escrito com esse sentimento, e queria sinceramente que este fosse o último. O problema é que já foram muitos textos definitivos e pontuais para um espaço só. Foi você quem bateu a porta para mim, e eu fiquei em casa sozinha, e chorei. É muito sentimento para duas pessoas, e consome, faz feliz, enlouquece e tudo mais, é amor. É magnifico ficar do teu lado, é fora de comum parecermos uma família à toa num domingo. Estavámos juntos eu, você e ela de uma forma tão singela e calma que pareceria que nada nos atingiria, mas olha, já sinto aquele nó na garganta de novo. Não entendo essa necessidade de sair e tomar ar, muito menos a de me ludibriar. A diferença de antes e agora: anteriormente dizia-me tudo, ou parcialmente tudo, e fazia o que queria pouco se importando comigo, atualmente você mente, esconde, e se importa comigo, com nós dois, contudo seu senso de liberdade fala mais alto e eu não consigo apagar as lembranças ruins. Quando esbarrar contigo quero te dar um abraço forte e demorado, sem aquela situação de fingir que não me conhece. Ainda quero você. Pare com essa procura de uma ilusória liberdade fora da própria verdade. Porque nenhuma sombra de erro e de pecado pode eliminar totalmente de você a luz da realidade. Nas profundezas de seu coração, permanece sempre a nostalgia da verdade absoluta e a sede de chegar a plenitude de seu conhecimento. Ninguem pode esquivar-se as perguntas fundamentais: Que devo fazer? Como discernir o bem e o mal? A resposta somente é possível graças ao esplendor da verdade que brilha no ítimo do espírito humano. A instância moral atinge em profundidade a cada pessoa, compromete todos, inclusice aqueles que não conhece. Mude antes que morra.
22 de junho de 2013


Depois de tanto tempo ouvindo palpites e vivenciando situações perigosas, agora sabe-se o que fazer. Bem, não se deseja mais colocar o emocional acima de tudo, porque isso atrapalha e deixa consequências traumáticas em nós. O uso da razão, a procura e realização de objetivos é uma realidade desconhecida, e que neste momento se busca com muita vontade. Lógico, uma transição dessas não é fácil, acredite. Quando o coração bate muito rápido e com força, ele demora para acalmar e fazer com que ganhemos fôlego aos poucos. E assim, pensar com mais chances de fazer o que é certo, de ganhar. Sinceramente aqui não há arrependimento, houveram ensinamentos de suma importância para encarar a vida, e a gratidão grita por isso, ainda bem que foi cedo e ainda restam muitos anos, não há tempo para ficar questionando a vida. Para o passado existe um sorriso de ponta a ponta, uma saudade, e momentos incríveis. O negócio agora é seguir os planos, e ser feliz, claro. Não tem espaço no coração, sua bagagem vai ser levada e o que mais estiver a mão, foi o que eu ouvir. Lembre-se que os urubus não têm habilidade para caçar, pois as garras de suas patas são ineficientes para essa tarefa. Assim, só lhes resta a carcaça de animais mortos. Portanto não sitam descontentamento ou incômodo com os esforços apresentados, fique na torcida para tudo dar certo.
17 de junho de 2013


 É um transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de todas as idades. Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar). O transtorno depressivo maior diferencia-se do humor "triste", que afeta a maioria das pessoas regulamente, por se tratar de uma condição duradoura (a maior parte do dia, quase todos os dias, pelo menos 2 semanas), de maior intensidade ou mesmo por uma tristeza de qualidade diferente da tristeza habitual, acompanhada de vários sintomas específicos e que trazem prejuízo à vida da pessoa. É uma doença que precisa de tratamento. Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Também a falta de amigos, que pode ocorrer devido a vários factores, desde a rejeição, até à falta de interesses em comum, leva à solidão indesejada e é um factor de risco que frequentemente leva à depressão, principalmente durante a adolescência. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventuais mudanças de cidade, podem causar uma depressão profunda, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte rede social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.  Algumas pessoas podem sofrer com a doença pelo fato de trocar de uma cidade muito boa, para uma pior e que não oferece nada em troca. É um grande fator de risco, por exemplo, uma pessoa que tem vários amigos ir para outra cidade que não tenha ninguém. As pessoas afetadas criam um bloqueio de aceitação. Desse modo acabam se desanimando das atividades comuns do dia-a-dia e com o passar do tempo o desânimo aumenta, a pessoa perde a motivação da vida, e isso gera uma grande tristeza. Esse é um fator comum que afeta mais os jovens e os adultos.
14 de junho de 2013

''Agora vejo que nunca me comprometi com Maria... Sempre mantive um pé fora da porta, e isso me impediu de fazer muitas coisas, como pensar no meu futuro, e... Acho que fazia mais sentindo não me comprometer com nada. Deixar minhas opções em aberto, E isso é suicido, de pouco a pouco. Então eu a conheci,  me obriguei a sentir algo por ela, mais precisamente amor, porque eu via nos olhos dela o que tanto me cobravam, o futuro. Uma pessoa durona, e que me aguentou e me desculpou por muito tempo até, fomos felizes juntos porque ela me amava e eu também. Mas não a desejo mais, toda essa distância acabou com tudo que eu queria, agora é só aceitar. Eu ficarei bem, sempre fico, porque tenho essa máscara de parecer forte.''
12 de junho de 2013


Não posso parar de escrever, eu comecei e o fim disto chegará quando eu me encontrar em decesso (Ou eu posso voltar e bancar uma Brás Cubas). Não quero me sentir numa tirania, onde não tenho o direito de me expressar, na verdade, de me declarar. É como se eu tivesse a sensação que existem pessoas que recebem tais mensagens e que se encaixam no que eu quero dizer, e as vezes eu posso ajudar. Eu posso causar tendência de se conformar com os usos estabelecidos da dor, posso salvar, posso inspirar, e posso atingir. É como se eu não tivesse coragem de dizer para você e qualquer indivíduo o que se passa por este lugar, um palco repleto de surpresas, e que enfada, e que causa impressão desagradável, tédio, incômodo. Reconheço. 
Tantas personalidades já passaram por detrás de tais cortinas, e nunca nenhuma obteve tantos prêmios, digo, tantas palavras. É um sinal que tomou meu subconsciente, e que não posso engolir o que tenho a dizer. Eu não tenho culpa se todos não saem felizes, eu faço o que sinto, é selvagem. E que fique bem claro que não mudarei mais quem sou pelos contrários, ou de mim se gosta ou se esquece, está na descrição. Não pense que pode pisar em mim, porque cairiamos tão profundo que em baixo estarimos, porque sou de Leão, e sei que tenho a capacidade de cercar a situação, e quando você percebesse, estaria na lama. Não compensa ser um amante fugitivo, o lucro está do meu lado, somente do meu lado. Adquirindo cada vez mais conhecimento, e isso ninguém pode tirar da minha alma, me sinto mais resistente, não brinque com as oscilações em sua volta, não pisque, mantenha-se afiado e enfrente-me se puder. 
9 de junho de 2013
''Olhe, não fique assim não, vai passar. Eu sei que dói. É horrível. Eu sei que parece que você não vai aguentar, mas aguenta. Sei que parece que vai explodir, mas não explode. Sei que dá vontade de abrir um zíper nas costas e sair do corpo porque dentro da gente, nesse momento, não é um bom lugar para se estar. (Fernando Pessoa escreveu, num momento parecido, "hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu"). Dor é assim mesmo, arde, depois passa. Que bom. Aliás, a vida é assim: arde, depois passa. Que pena. A gente acha que não vai aguentar, mas aguenta: as dores da vida. Pense assim: agora tá insuportável, agora você queria abrir o zíper, sair do corpo, encarnar numa samambaia, virar um paralelepípedo ou qualquer coisa inanimada, anestesiada, silenciosa. Mas agora já passou. Agora já é dez segundos depois da frase passada. Sua dor já é dez segundos menor do que duas linhas atrás.Você acha que não, porque esperar a dor passar é como olhar um transatlântico no horizonte estando na praia. Ele parece parado, mas aí você desvia o olho, toma um picolé, lê uma revista, dá um pulo no mar e quando vai ver o barco já tá lá longe. A sua dor agora, essa fogueira na sua barriga, essa sensação de que pegaram sua traqueia e seu estômago e torceram como uma toalha molhada, isso tudo – é difícil de acreditar, eu sei – vai virar só uma memória, um pequeno ponto negro diluído num imenso mar de memórias. Levante-se daí, vá tomar um picolé, ler uma revista, dar um pulo no mar. Quando você for ver, passou. Agora não dá mesmo pra ser feliz. É impossível. Mas quem disse que a gente deve ser feliz sempre? Isso é bobagem. Como cantou Vinicius: "É melhor viver do que ser feliz". Porque pra viver de verdade a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, eu sei como dói. Mas passa. Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.''
2 de junho de 2013


Meu amor
Meu amado
Você precisa ser mais ousado
Tente ao menos uma vez
Estacionar na vaga da vez
Não seja um menino malvado
Não aceite tudo que dão pra você
Um Derby, ¼ de cana
São coisas pequenas para te convencer.
Cuzcuz com ovo, Cream Cacker
É só o que faz o teu sangue ferver
Mas tente deitar ao meu lado
Para ver se não faço a terra tremer!
Pergunto aos canarinhos
que varrem a rua e levam a solidão
me vejo então indagando
por onde é que anda o meu coração.
1 de junho de 2013


Não é um alivio, porque dói a cada segundo que passa. Eu me tornei uma pessoa má porque respondi a altura, de fato, não da mais certo, mas quem foi que disse que eu não tenho o direito de sofrer com isso? Que tenho que sair por ai me envolvendo com outras pessoas para ''esquecer''? Não faz o menor sentindo, eu me encontro no luto total. Melhor assim. Se ainda alimento a ilusão de um futuro com ele? Na maior parte do tempo. Mas hoje eu não to afim de chorar de novo, porque tenho muito que fazer e porque nesse momento, eu sei que ele está em outro canto, com outras pessoas, com sei la o que. Eu me desesperei, mas que se dane, todo mundo me diz que tudo isso vai passar, que todos esses textos não significaram nadinha daqui a um tempo. É complicado para mim imaginar isso, porque uma coisa tão intensa assim, venha a ter um fim definitivo. Enquanto sentir o que sinto, me recuso a ser desleal, infiel, na minha cabeça ainda estamos juntos, ainda é em você que penso quando durmo e acordo, eu posso está errando e acabando comigo. Mas sobre o leite derramado não há muito o que fazer!

Quem sou eu

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Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!
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