31 de agosto de 2016
Eu
não sei esperar alguém ir embora de mim, e a opção de não ficar me tranquiliza,
é melhor do que ver você sair pelo quarto e ficarmos em cômodos diferentes por
descuido ou vontade. O amor é a estrutura mais comum e mais eficaz, consta,
sobretudo no que seremos de nós dois e de como pode nos marcar, de uma, duas e,
por acaso, de três partes: a introdução, representada na maioria dos casos por
momentos de intensa felicidade e êxtase que tem períodos iniciais curtos, em
que cada um mostra de maneira resumida a ideia-núcleo (será o que passaremos a
chamar daqui em diante de relação), o desenvolvimento, isto é, a narrativa
mesma desses dois; e a conclusão, mais inesperada, especialmente nos pontos
pouco extensos ou naqueles em que a relação não apresenta maior complexidade.
Constituído habitualmente por um, dois e, por acaso, de três partes a
ideia-núcleo encerra de modo geral a relação.
A
ordem desse modelo é, assim, requerida à coerência; mas não é suficiente.
Implora zelar também da transição entre as ideias, da harmonia entre elas.
Determinar comportamentos de alguma forma obrigatórios é como fragmentos dos
nossos corações. Em momentos difíceis, rezar por intimidades e transições se
mostra inevitável para entrosar orações.
Por
isso venho pedir para você fazer alguma coisa, porque por algum motivo pelo
qual ainda não entendi você está nos desviando. E tal é a importância de você
em mim, que na maior parte do tempo o sentido de um chamego, sorriso ou página
inteira de você depende. Duas pessoas soltas, isto é, duas expressões
independentes e inconstantes quando conseguem juntas afirmarem felicidade, não
pode ter fim por algo que não seja mais forte do que o nosso amor.
Logo,
inter-relacionados pelos flagrantes do nosso trajeto, essas duas pessoas (nós),
passam a constituir de fato uma relação.
Eu não consegui nem traçar linhas retas, também não posso ter que
aguentar mais do que devo. Porque a vontade é de voar junto a e não por você.
Assinar:
Postagens
(Atom)
Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
Arquivo do blog
-
2015
(22)
- novembro (1)
- setembro (3)
- agosto (4)
- julho (1)
- junho (3)
- maio (6)
- março (2)
- fevereiro (1)
- janeiro (1)
-
2014
(21)
- dezembro (3)
- novembro (3)
- outubro (1)
- agosto (1)
- julho (2)
- junho (3)
- maio (3)
- abril (2)
- março (2)
- janeiro (1)
-
2013
(67)
- dezembro (4)
- novembro (3)
- outubro (2)
- setembro (6)
- agosto (14)
- julho (12)
- junho (10)
- maio (7)
- abril (7)
- março (1)
- janeiro (1)
-
2012
(44)
- dezembro (2)
- novembro (1)
- outubro (1)
- setembro (1)
- julho (6)
- junho (8)
- maio (2)
- abril (5)
- março (2)
- fevereiro (7)
- janeiro (9)
Tecnologia do Blogger.
Pages
Translate
Leitores
Pensar
“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-