15 de abril de 2013
''Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor? ''
-Luís de Camões
Amor, o que seria? Será que todos só sabem sentir, e que naturalmente seria um desafio o vir de explicar? Pois bem, amor significa sofrimento, quem diz estar apaixonado quer dizer que está sofrendo por amor, e o mais incrível: está gostando. Todos nós sabemos disso, e mesmo assim insistimos em cairmos em tentação, lá por volta do século XVI nosso caro amigo Camões deixa bem claro. A questão é que todo mundo sabe, todo mundo sente. Então como se ama certo? Existe uma fórmula que faça o ''recíproco'' ser alegre? Bem, só sei que eu nunca vi duas pessoas unidas e completamente felizes ou satisfeita, e olhe, que nem estou falando sobre perfeição, mas sim sobre estar minimamente contente. Nós quando decidimos sentir amor e o mesmo é retribuído, criamos os mais diversos relacionamentos, que lógico, não deram certo. Um namoro, casamento, galanteio tem suas regras, um negócio desses entre duas pessoas é um contrato estabelecido em que ambas as partes concordam em seguir. O problema é que quando resolvemos assiná-lo, esquecemos completamente de ler aquelas letrinhas pequeninas que irão acabar com tudo futuramente. E está lá, na menor fonte existente falando sobre os ciúmes, inseguranças, e traições. Para mim esses contratos são uma grande farsa. E mesmo sabendo disso tudo, alguém por acaso deixará de repetir os erros de séculos atrás por amor? Não. Alguém continuará se machucando até o amor sumir completamente, e você depois desse, amar denovo.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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