15 de dezembro de 2010


Como seria o mundo se todos fossem igualmente bonitos?

''FEIO. ESSE É O NOME DO livro que acabei de ler, de Scott Westerfeld (editora Galera Record). É uma história de uma garota de 15 anos prestes a deixa de ser..feia. Explico. Tudo se passa num futuro distante, em que adolescentes de 12 a 16 anos vivem em uma espécie de acampamento, preparando-se para o momento mais importante de sua vida: Uma mega cirurgia plástica que torna todo mundo perfeito.
Baixinhos ficam altos, cabelo sem forma ganha cachos perfeitos, gente exageradamente magra ficam musculosas, rostos ficam perfeitamente simétricos.
Ta certo que rola um monte de outras coisas no livro, mas terminamos a história toda pensando que estamos ficando meio pirados: Das 630 mil plásticas realizadas por ano no Brasil, 8% foram feitas em menores de 18 anos. Nariz, aumento ou redução de seios, orelhas de abano lipoaspiração estão entre as mais procuradas.
Não tenho nada contra as cirurgias plásticas. Sério. Mas acho que essa decisão deve ser tomada com muito cuidado e sem nenhuma pressa: Não precisamos sermos todos iguais. Existe, sim, muita beleza na diferença. Você só precisa de tempo para aprende a enxerga-la.''

Beijos,

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Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!
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