2 de dezembro de 2014
Esse muro foi construído por sua causa, eu percebo nesse
‘’mas Maria... ’’ que ainda tem muita esperança de todas as lembranças e do que
poderia ter sido. Fingimos não nos conhecermos mais, temos que dizer que
falamos com pessoas novas, beber vodka, cerveja e vinho na mesma noite pra ver
se esquecemos de que o outro existe. Que no meu caminhar até o trabalho eu olhe
para as algumas das sete bilhões de pessoas indo e voltando por mim e pense que
alguém pode cruzar nesse caminho e me fazer até mais feliz.
Só sentimos raiva, por trás disso, de todas as brigas e
escândalos sentimos amor, agora, amor impossível, é platônico. Nós ocupamos nossas
rotinas, viajamos e começamos outro livro. Temos que dizer para cada membro da
família que encontramos que não estamos juntos, temos que resumir da forma mais
injusta possível dizendo ‘’Não estávamos nos entendendo’’. Eu não me lembro de
ter começado um idioma diferente, a vontade é de dizer que não tivermos forças
pra segurar a nós mesmos.
Quando nada disso serve, eu me engano dormindo. Seguro no
cobertor como se fosse um salva-vidas, rezo pedindo sono. Sonho contigo. Esse
ciclo tem um fim, mas esse fim é com relação à pessoa, porque os contos de
fadas são sempre os mesmos.
Eu já escrevi da frase mais ordinária até o texto digno
de uma reconciliação. Nada pode mudar sua decisão. Sinceramente? Não tenho
certeza se desculparia tamanho atrevimento. Fiz os planos acreditando fielmente
neles, se eu soubesse que não passaria de um ano, nem teria começado. Pra quê?
Por quê? Não gosto de coisas insignificantes por perto, prefiro algo que seja
fixo e eterno, que penteie meus cachos e diga que quer dormir ao meu lado.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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