18 de fevereiro de 2012

Ò tempestades que me causam medo, o suficiente para expressá-lo em palavras chulas, em confusões sem nenhum amor romântico da primeira geração. Nos meus sonhos eu fujo, faço as malas lentamente, porque sempre estou presa ao aspecto frio e desanimador de um sentimento, sinto tantas dúvidas, para onde devo ir mas sei que quando anoitece as tuas virtudes também estremecem.
Ao som de um antigo cabaré eu me vejo perto de atravessar a ponte da coesão, a ponte que me deixará respeitável, que me fará ser menos filha da puta diante do tal moralismo. Dizem que do outro lado eu serei mais responsável, que eu durmo menos, que serei mais inteligente. Mas danço em passos tão ousados e cautelosos, e isso só para um alguém me acompanhar, antes que chegue amargurada no mundinho do respeito. Mas isso é tão inexplicável, pra mim é tão sujo e vergonhoso. Pessoas que se definem pelo seu companheiro, por ações fictícias de impressionismo, por merchans de intelectualismo. Você deve está se coçando para uma nova primavera chegar, e denovo seu espírito se renovar, e denovo nós acharmos que tudo vai dar certo. Quero mesmo é aspirar o neon do verdadeiro modernismo, porque os céus farão lixo de todos nós. Juntem os cacos da cachaça de butequim e vamos servir para alguma coisa, boêmios revolucionários do acaso ao encontro de espírito. Prisões vazias caem do meu crânio, quero mesmo sentir o novo, sem zuada no meu contexto.
Pixar nas paredes do decorrer nas viagens sórdidas do envelhecer, acabarei feliz ao lado de quem nessa corrida se arrisca ao meu lado. Vamos seus vermes, esta sociedade não passa de uma cova sem fundo, de nomes vazios com hábitos encarcerados. Sinto-me um pouco aliviada por um pensar tão retrógrado do revoltar.
~suspiro~



Maria Clara Rocha

2 comentários:

  1. Perfeito!!! a cada dia q passa vc tá escrevendo melhor!!!

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  2. O repúdio do ser que aponta para o disturbio gerado pela insensatez dos mais fracos abutres, é desagradável aos olhos de estúpidos e porcos outros seres.

    Suas palavras são vastas de pontos significantes dentro do contexto global "não-operacional" que rodeia seu descarrego.

    A cor de seu cabelo tem estado mais bela, e seu semblante menos acusado por suas contradições. Incontestável mudança de um ponto qual conheço muito bem.

    Que pena que não me conheces. Afinal... Sou apenas um observador de situações falhas. Agradaram-me suas palavras e por isso lhe escrevo.

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Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!
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