19 de julho de 2011

Era um lugar simples, as mesas dessa lanchonete eram separadas umas das outras, assim, me dava espaço para pensar, e não ouvir as conversas estúpidas de é alguns franceses mal humorados, no silêncio assim se faz. Escrevia mais um dos meus contos, fazia um frio terrível em Paris mas mesmo assim aquela cidade continuava sendo o melhor lugar para eu escrever. Era um café agradável, quente, limpo e acolhedor. Mas era somente aquilo que eu queria, algo calmo e inspirador, achava romântico o ar que os afazeres naquela cidade me traziam...
Precisava de um amor, junto a bucólidade de um campo florido, admirar o pôr do sol, estando junto à você. Eu te vi ó beleza, tu me atacasse com 7 apunhaladas nas costas com seus atrativos baby, e agora desejo você. Vamos, escreva comigo, aproveite o dia meu anjo.
Sabes o quão pálida e excitantemente indesejada vem a morte numa hora estranha, não perca seu tempo com mais nada, que, não envolva nos dois. Sou egoísta quando a você. Mas venha-me com um doce sorriso, venha até mim dizer-me palavras bonitas. Eu gosto de fervihar meu cérebro, repassando o que senti quando entrou naquela lanchonete velha do centro da boa e acolhedora Paris. Toda essa minha imaginação me assusta, mas, terei você, será minha. E quando eu te mostrar todo esse meu lado romântico não se assuste, não corra, não pense que estou sendo precipitado... Senti quando abriu a porta o seu cheiro, depois prestei a atenção nas suas cores,e por último procurei coragem pra ir até sua simpatia...
Vamos passear de mãos dadas gritando a nossa felicidade, apreciar os girassóis em um dia eterno. Cogitei! Mas que grande patife sou. Já atravessei a solidão, já atravessei poetas e revoluções e estou vivo, por que então não chegar em você moça... mas como? Bobagem sem sentido... Olho para o meu conto e descido deixar que meu consciente trabalhasse naquilo, estava cansado. Olho para tal garota culpada pelas minhas sensações, e nossa, estava acompanhada. No ilusão assim se faz, nos conflitos interiores, pensar no que imaginar, o que se faz pensar nos corações. Mas tudo que tinha pensado, nem cabia no guardanapo mesmo. Paguei o café, peguei meu casaco e fui embora com meu caderno debaixo do braço.

Maria Clara Rocha.

8 comentários:

  1. interessante minha garota, eu gostei bastante. ^^

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  2. Gostei da "me atacasse com 7 punhaladas mas costas"

    Vc escreve muito bem

    Beijos amore

    http://soumagarota23.blogspot.com

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  3. Oiii obrigada por passar no meu blog e por me seguir, vim conhecer o seu e me apaixonei!!!!

    Você escreve lindamente, parabens!

    Estou seguindo de volta!

    www.deysejoyce.com

    Bjins

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  4. De nada amre gosto daqui
    Bom findiii

    http://soumagarota23.blogspot.com

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  5. Ah meu face
    o memail é o mesmo do msn
    barbie.si@hotmail.com

    Beijos

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  6. oi Maria Clara, amei seu texto, adorei, muito boa as palavras.
    trendluxo.blogspot.com

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  7. Tinha que ser amiga minha né? Meu orgulho :*

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Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!
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