21 de abril de 2012
Ela me falou que não passava de mera fase, e nada disso ajudaria-me no futuro. Cuspiu na minha criatividade, e saiu furiosa derrubando nossas coisinhas de amor. Ora ora, mas é uma grande patife mesmo e ainda por cima levou os meus trocados que estavam no armarinho azul, do lado do sofá. Aquela vaca saiu com um ar de superioridade, mais experiente e lucida que eu, saiu e foi embora, saiu e foi embora!
Não muitas horas se passaram, o efeito foi exato e me deixou aceso. Me senti o maior tolo quando vi que não passava de auto-defesa dela, e aquele seu discursinho sobre fase me abalou, sobre ser mais velha que eu, por ter um emprego e uma vida mais responsável. Porque alguém que se diz ser tão anos luz se envolve com inocentes como eu? Algo se entrelaçava, algo não fazia sentido naqueles olhos, que a noite brilhavam mais do que neon perdido no escuro. O amor deve ficar maduro? Estranho como você parece uma traumatizada, quando busca argumentos frios e sem nexo para me atacar. Com um ar jovial eu grito que posso ir mais longe que você, e rir na sua cara futuramente, sentimentalmente. Você tem visto os vivos? Não se vê mais ninguém, todos jogados num poço de desespero, pedindo carinho, pedindo minhas alusões, segundo você. Me tornei um ser tão calado e calculista, chato e previsível do seu lado, que agora contigo indo embora, prefiro correr contra as gotas da chuva. Você tem um destino a encontrar, o que está esperando meu anjo, corra para longe, mas não vai demorar para voltar no o meu mundinho de descobertas. Eu continuo sendo aquele ser desprezível, que você antes de se entregar, ignorou 99 vezes? A única coisa a ser alterada, é o seu caminho, você sabe que sou o que precisa, eu sou! Não quero mais seus bom dias rudes pra obturar minha solidão.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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