1 de novembro de 2014
Não há quem não feche os olhos antes de dormir e não pense em amor, quem numa viagem boba de ônibus sofre sem que ninguém saiba de um coração partido. Quando a gente fica sobre as águas boiando tenta sentir o significado de viver, é o corpo leve num movimento sonhador buscando paz. Vítima desse vento que decide pra onde vou. Eu me pergunto o que eu fiz, mas eu não fiz nada. Eu tropecei nesse caminho que gostei tanto e num dia, num dia normal do nada também acabou. Você me tirou a ponte que me deixava perto ao máximo do seu ser. Dizem pra gente não ocupar nossos dias com esse tipo de coisa. É pra ler, comer, conversar, sair, chorar, voltar atrás, esquecer, lembrar e assim ficando louca de amor. Lendo poesia, comendo seu prato, falando sozinha contigo, saindo sem você, chorando por você, pedindo pra voltar com você, esquecendo, lembrando.
Essa dor de corno quando passa parece tão patética, até lá, ficamos cumplice da tristeza. Fica sendo besta, tentando provar que é gente grande sendo a pessoa mais forte desse mundo. Superando qualquer obstáculo, fingindo que está tudo bem, quando na verdade você tem vontade de explodir de tanta agonia. Você vai mentir pra sempre quando disser que não ama mais, vai ficar perdido no ar. Vai acordar no meio da noite com saudade ouvindo as músicas que te dei, e vai ser estúpido por insistir nesse fim. Amor dos bons aproveita-se até o caroço, pega tudo e depois vai embora ou planta esse amor num lugar bem grande pra poder caber. Vou ficar no meu canto pensando até não ter mais vontade de andar de mãos dadas com tua confiança que eu tinha tanto. Sem vergonha eu digo que daria tudo pra te visitar e acender aquelas velas de novo.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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