17 de julho de 2014
Eu só posso ser um risco a mim mesma, eu
vim com um aviso de perigo e poucos percebem. Penso que fui criada por
histórias de amor, sonhos impossíveis e fases muito bem aproveitadas. A minha
infância foi sensacional, cada momento foi tão intenso que fez com que minha
memória ficasse ótima para sempre. Com oito anos em cima de um cajueiro, lá no
topo num final de tarde, eu pensei: Nunca vou me esquecer dessa vista da serra,
do friozinho começando, da luz mais linda do mundo indo aos poucos embora. Do
medo que não existia por estar no galho mais alto, eu me sentia dona de
qualquer coisa ali. Imagina tudo que viria pela frente, quando eu daria o
primeiro beijo e os etc. Cada segundo da minha vida tem significância, deve ser
coisa de artistas, não sei. As nossas raízes podem dizer tanto no que somos, a
fúria do meu pai junto da impaciência de mãe são o resultado de uma coragem bem
preparada hoje em mim. Tenho cicatriz e gosto delas, porque até a tristeza a
gente tem que gostar de vez em quando, tem que tirar de alguma forma, vibração
útil. Eu não posso me esquecer de que sou uma pessoa feliz, eu carrego esse
semblante e que se entregar a dramas meia boca não vale a pena. Eu sou de um
senso de humor palhacítico, e meu melhor amigo é sem vírgulas a pessoa mais
engraçada de todos os tempos. Queria o dom Peter Pan de ser o melhor de mim até
pra sempre, e o ventilador no quarto de volta. Queria que o meu amor fosse mais
paciente, que respirasse calmamente contando até dez. Um novo clico começa, e
confesso que sinto um pouco de medo do futuro. Acho que vou morar sozinha... E
se eu me suicidar? E se eu não conseguir levantar da cama? E o que diabo vou
comer? Responsabilidade dá muita preguiça. Sou de um signo que urge alto, então
pode vir.
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Quem sou eu
- Maria Clara Rocha
- Clara.Idade: 19.Falar a verdade não careço de muita lógica. Ou de mim se gosta ou esquece. Por gosto mesmo ficava de papo pro ar. Mas o que me faz feliz e apetece é cheiro de vinho, cabelo lavado, de escrever poesia pulando os dias, de frapê e filme iugoslavo. Qualquer dia desses faço feito Santos Dumont e construo minha casa na árvore.
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“O que é pior: chegar ao fundo do poço ou continuar caindo?'' -Prá virar cinza minha brasa demora!-
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